sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Auto-estima


é importante!

Por que existem pessoas que se acham capazes, se lançam a desafios e alcançam sucesso, enquanto outras não arriscam sair um milésimo do lugar, se acham inferiores e se lamentam?
A resposta pode estar na auto-estima. Auto-estima é o sentimento que temos sobre nós mesmos, o quanto nos gostamos e o valor que nos damos.
As opiniões que alguém tem sobre si mesmo é resultado do que ouviu as pessoas a sua volta falarem a seu respeito desde os primeiros anos da infância. Nas suas experiências conviveu com pessoas que disseram coisas ou revelaram de forma não verbal, por meio de atitudes, algo positivo ou negativo sobre ela. Com o passar do tempo acumulou informação e aprendeu o “valor” que tem.
Muitas vezes, ao repreender uma criança, os adultos que com ela convivem, não apenas dizem o que não é certo fazer, como também atribuem um adjetivo à criança. São muito comuns frases do tipo: “Já cansei de falar que não é pra fazer assim, que garoto burro!” ou “Anda logo, como é lerda esta menina!”. Estas palavras colocam a criança em uma posição inferior, e indicam o quanto não está agradando. Pior ainda são fases como: “Se você continuar tirando notas baixas na escola, papai não vai mais gostar de você.” ou “Você mentiu pra mim, não gosto mais de você.” Estas últimas além de inferiorizar, condicionam o amor que recebem ao erro ou acerto. Pode até ser que o amor dos amigos e das pessoas em geral dependa dos atos das crianças, mas não o amor de seus pais. Este deve ser incondicional e por isso criar um ambiente no qual a criança se sinta amada, respeitada e valorizada.
Mesmo depois de adultos, muitas vezes não atualizamos as informações que aprendemos na infância. Uma criança que ouviu várias vezes que era “lerda”, por mais que tenha se tornado um adulto produtivo, pode continuar se vendo e se sentindo assim e por isso não confiando em si mesmo em situações que exijam rapidez de atitude ou raciocínio.
A auto–estima está intimamente ligada ao sucesso e a realização nos diversos aspectos da vida adulta: profissional, pessoal, relacionamentos e até mesmo na saúde. Podemos pensar na auto-estima como sendo o sistema imunológico da saúde psíquica e emocional. Como na saúde física, uma pessoa com baixa imunidade está mais propensa a adoecer, na vida psíquica, alguém com a auto-estima rebaixada está sensível demais as críticas. Não sabendo tirar o que existe de bom na crítica, percebe apenas a parte negativa e pode até ser subjugado pelos outros.
O sentimento de inadequação, a crença na própria incapacidade e a necessidade de auto-afirmação são sintomas da auto-estima rebaixada. Fique atento as suas crianças e diante deste sintomas ajude a reverter a situação mostrando o que ela faz bem feito e principalmente acreditando na sua capacidade. Apoiada em seu amor ela terá mais confiança em si mesma e alcançará melhores resultados.
Vale à pena deixar claro que auto-estima elevada não é soberba, muito pelo contrário, aqueles que as têm aceitam o valor de suas realizações sem se tornarem vaidosos, apreciam suas habilidades de forma realista e se sentem confiantes para colocá-las em prática no seu dia-a-dia de forma humilde, pois não precisam provar serem melhores do que ninguém.


Marcia Cristina Peixoto Vieira



"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós". 2 Coríntios 4:7

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