sábado, 26 de fevereiro de 2011

Preservar



Uma missão cristã
Hoje em dia a problemática ecológica faz parte de nossas vidas. Seja nos noticiários ou numa simples ida ao supermercado, somos diariamente bombardeados com mensagens pró preservação ambiental.
A Bíblia, como Palavra de Deus, não deixa de nos orientar sobre essa questão e nos chamar à responsabilidade sobre o ambiente em que vivemos.
Em Gênesis 2.15-17, Deus não só coloca o homem no jardim do Eden como também lhe dá a missão de cuidar desse ambiente e de fazer com que ele se perpetue através do cultivo. O Senhor concede a liberdade de explorar o jardim, mas também dá o limite para tal ação.

E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

Em Mateus 22.39, Jesus resume os mandamentos e nos ensina a darmos tanto valor ao nosso próximo coomo damos a nós mesmos. Sendo assim não faz sentido um cristão consumir e poluir de forma irresponsável (deixando para as futuras gerações um problema que pode não ter solução) sem ao menos se sentir incomodado.

“E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”


Para ajudar na missão de cuidar do nosso planeta, o Colar de Pérolas se oferece para receber e encaminhar para reciclagem todo aquele material eletrônico de pequeno porte tais como celular, baterias, laptop, discman e etc..., que você deseja descartar corretamente, mas não sabe como. Entre em contato conosco
telefone  (21) 9215 3144
para maiores informações.




Nosso Pai não proíbe que toquemos na sua Criação. Ele nos deu a liberdade e a inteligência necessárias para fazê-lo, só precisamos exercê-las!



Ana Carolina Deveza


"E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom..." Gn. 1. 31a

sábado, 19 de fevereiro de 2011

As atitudes de hoje ...



... refletem a aprendizagem de ontem. 

Na última edição falamos sobre como as crianças aprendem no contato com os adultos, não só com o que verbalizamos, mas principalmente com a forma que dizemos as coisas e com nossas atitudes. Hoje veremos com mais calma como ocorre o processo interno de aprendizagem. 
Antes de continuarmos quero te pedir para fazer um teste de memória. Gostaria que você fechasse seus olhos por alguns segundos e se lembrasse de um momento da sua vida no qual você estava muito feliz. Faça isto com riqueza de detalhes, lembre-se de como aquele fato ocorreu, de como você se sentia, das pessoas que estavam com você. Deixe esta lembrança o mais vívida possível. Agora pense um pouco e responda: Ao se lembrar, sua mente te trouxe uma imagem? Lembrou-se de algum som? Teve alguma sensação? Pode até ser que você sinta como se estivesse revivendo tais momentos. Se você se permitiu fazer este teste, você acaba de acessar um arquivo em sua mente.  
O ser humano registra as experiências vividas em espécies de arquivo que armazena as informações que recebemos pelos sentidos da visão, olfato, tato e paladar. Nossas experiências são feitas, portanto, do que vemos, sentimos e ouvimos, mas antes que os estímulos recebidos se tornem registros, eles passam por generalizações, crenças, distorções, o nosso estado de humor e outras variáveis que funcionam como uma espécie de filtro. Depois que passam por estes filtros, o que percebemos toma sentido, determinam o significado ao fato que vivemos. Isto explica porque duas pessoas que vivem um mesmo acontecimento falam dele de forma diferente e tão pessoal. Dois amigos podem assistir a um mesmo filme e um gostar e outro não. O evento foi o mesmo, o que mudou foi o registro na mente de cada um, pois os estímulos passaram por filtros diferentes. Esta é a forma do ser humano armazenar experiências. 
Agora voltando ao nosso foco, nossa comunicação com as crianças, já dissemos anteriormente que SEMPRE ensinamos algo ao nos relacionamos com elas. Será então que ensinamos os filtros também? Sim, uma criança que cresce ouvindo generalizações como “todo homem não presta”, ou “ninguém é confiável”, ao olhar para os fatos vai inconscientemente usar estes filtros ao dar significado a eles. Assim cresce aprendendo seus comportamentos e tendo atitudes determinadas por aquilo em que acredita. 
As crenças estão no nível mais inconsciente e muitas delas, nem sabemos que as temos. Mesmo assim, de forma silenciosa, elas interferem em nossas atitudes. A maior parte delas é armazenada enquanto ainda somos muito pequenos, até aproximadamente o sexto ano de vida. Parece incrível que fatos e coisas que uma criança de seis anos ouve, possa influenciar seu comportamento na fase adulta, mas é assim que funciona. Por esta razão é importante estarmos atentos ao que dizemos aos pequeninos, por que eles estão atentos, principalmente quando falamos deles.  
Embora não exista uma regra, até mesmo porque como descrevemos acima, cada um, de acordo com sua vivência, dará um significado diferente a sua aprendizagem, quero ressaltar a importância da honestidade na comunicação com a criança. Ao falar dela para ela, diga as coisas de forma positiva. Sei que nem sempre isto é possível, pois elas erram e nosso dever é ensiná-las, mas é bom que ensinemos respeitando a idade e maturidade que elas têm no momento. Quando estamos com pressa e preferimos dar o laço do cadarço do seu tênis e ainda dizemos “deixa que eu faço porque assim é mais rápido e você faz muito devagar” , estamos indiretamente dizendo que nós somos capazes e ela não. Ela pode até não ser capaz ainda para a tarefa, mas o será brevemente. Embora seja apenas um exemplo, quero deixá-lo aqui para pensarmos no quanto podemos colaborar na imagem que a criança terá dela mesma e na formação da sua auto-estima, dois fatores determinantes para uma vida adulta equilibrada.
 
Márcia Cristina Peixoto Vieira 



"Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo." Colossenses 3:21

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Crianças ou ...


...miniaturas de adultos? 

Vocês, assim como eu, já devem ter presenciado inúmeras vezes a clássica cena de alguém comentando com um pai ou uma mãe, o quanto o filho se parece com eles. E é muito comum que a resposta a este comentário seja um largo sorriso dos pais, demonstrando o orgulho que sentem desta semelhança. 
A primeira vista uma criança pode até parecer uma miniatura de adulto, mas isto está longe de ser verdade. Os filhos podem se parecer com os pais, não só fisicamente, como também nos comportamentos, gestos e até manias. Esta semelhança não é à toa. Os pais, ou aqueles que fazem o papel de pais, são o primeiro elo da criança com o mundo. Sabemos que dos seres criados por Deus, nós, os humanos somos aqueles que temos o desenvolvimento mais complexo e que dependemos dos cuidados dos pais por tempo mais prolongado. 
Observando dia a dia de uma criança notamos que só depois de alguns meses ela tem coordenação motora para segurar sozinha a mamadeira enquanto mama, que só após alguns anos tem a capacidade de pensar em usar algo para subir e alcançar o objeto que está acima. Isto ocorre porque desenvolvimento humano é um processo que depende da interação de aspectos como o crescimento do organismo, a capacidade de pensar, a forma de sentir e reagir. Como durante este processo o adulto está presente, podemos pensar que o desenvolvimento infantil se dá nas interações da criança com o adulto.  
Possivelmente você  que agora lê este texto pode estar mais uma vez refletindo na responsabilidade que o adulto tem na formação de uma criança. Tal reflexão é importante porque sabemos que devemos criar nossos filhos dentro da palavra do Senhor e, neste sentido, queremos fazer o nosso melhor. Por este motivo, quero ressaltar a importância da comunicação no processo de desenvolvimento de uma criança.  
Nos comunicamos não apenas com o que falamos, mas também com a forma com que falamos, com nossos gestos, a entonação da  nossa voz e com toda a nossa postura. Quando nos comunicamos com uma criança, ensinamos a ela alguma coisa SEMPRE. Podemos ensinar o que se deve ou não se deve fazer, mas também ensinamos a alegria, o medo, a segurança ou insegurança, a confiança, a fé e tantos outros sentimentos. Frases como “você é capaz, pode fazer devagar que eu te espero” ou “não adianta que você não faz nada certo mesmo!” ensinam alguma coisa e com toda certeza, irá determinar um comportamento posteriormente. 
O ser humano percebe o mundo por meio dos cinco sentidos. Apreendemos o mundo através dos estímulos que vemos, ouvimos e sentimos com o tato, olfato e paladar e a partir dai começa um processamento interno que irá gerar nossa aprendizagem, nossas idéias e conseqüentemente o significado que daremos a cada experiência vivida. 
Em breve veremos mais detalhadamente como isto ocorre e também como podemos colaborar melhor na formação dos futuros homens e mulheres.
Márcia Cristina Peixoto Vieira



"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele."   Pv.22 6


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Amar é...

Previnir


"Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma." 3 João 1:2


O dia 4 de fevereiro é o Dia Mundial do Câncer. A data, que foi instituída pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC), em 2006, marca a importância de promover mundialmente informações sobre a prevenção e o controle da doença.

Com as mudanças no estilo de vida da população, observamos o aumento na incidência de diversos tipos de cânceres em jovens, especialmente o aumento do câncer de mama em mulheres com menos de 45 anos.

As mudanças no estilo de vida da população como a má alimentação, hábitos como fumar e beber o sedentarismo, auxiliam para que essas doenças ocorram com maior propensão. Nas mulheres ainda devemos considerar que, a exposição maior aos hormônios provocada pelo uso precoce de pílulas anticoncepcionais, a gravidez tardia e pouco tempo de amamentação estão propiciando essa condição.

Dentre as doenças que mais têm atingindo a população jovem, o câncer de mama, em mulheres com menos de 30 anos, pode ser destacado.

Segundo a drª Célia Tosello, chefe do departamento de Oncologia Clínica do IBCC, "O completo amadurecimento das mamas ocorre na gravidez e aleitamento materno. A mulher moderna, acumula uma série de tarefas dentro e fora de casa, levando a retardar a vontade de engravidar. Essa decisão de gravidez numa idade mais adulta leva a exposição maior da mama ainda jovem, isto é , não totalmente amadurecida, a agentes carcinogênicos capazes de provocar mutações nas células e levar ao aparecimento do câncer de mama".

Outros tipos de câncer também vêm tendo uma incidência maior nos jovens. Pode-se considerar a conscientização e as novas tecnologias hospitalares, como fator para o aumento de número de diagnósticos. Mas também devemos analisar a real mudança no estilo de vida da população nos últimos anos.. 

"Outro fator importante a ser considerado é a má alimentação. A maioria das pessoas mantém uma alimentação pobre em frutas e verduras e rica em frituras, carboidratos, sal e conservantes, encontrados principalmente nas refeições rápidas, o que também aumenta o risco de desenvolver câncer". - reforça a oncologista.

O Dia Mundial do Câncer serve como um alerta e reflexão sobre nossa postura perante a saúde, que deve ser de prevenção das doenças, investindo mais em exercícios físicos e alimentação saudável





Cuidados para evitar o câncer de mama.

A herança genética, a obesidade e o número elevado de ciclos menstruais estão entre os principais fatores que estimulam o surgimento do câncer de mama. Ainda assim, todas as mulheres, que se identificam ou não com qualquer fator de risco, devem seguir, a partir da adolescência, algumas recomendações. São procedimentos e hábitos elementares que ajudam a evitar o câncer de mama e outras eventuais complicações ginecológicas.
Algumas das precauções que podem ser tomadas:
  • Fazer visitas anuais ao ginecologista;
  • Fazer o auto-exame uma vez por mês;
  • Submeter-se ao exame de mamografia anualmente após os 40 anos.
O objetivo fundamental do auto-exame é fazer com que a mulher conheça detalhadamente as suas mamas, o que facilita a percepção de quaisquer alterações, tais como pequenos nódulos nas mamas e axilas, saída de secreções pelos mamilos, mudança de cor da pele, retrações, etc.


O auto-exame de mamas deve ser realizado mensalmente por todas as mulheres a partir de 21 anos de idade, sete dias depois do início da menstruação, quando as mamas se apresentam mais flácidas e indolores. Após a menopausa, deve-se definir um dia do mês e realizar o exame sempre com intervalo de 30 dias.

A freqüência com que se faz o exame torna mais fácil notar qualquer modificação nas mamas de um mês para o outro
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