sábado, 15 de janeiro de 2011

Diferenças


Respeito


Respeitando as diferenças

Você já viu um mapa? Sabe para que serve? Já precisou de um para chegar a algum lugar? A maioria de nós sabe o que é ou até já o utilizou para se guiar num caminho desconhecido. Pois bem, você já parou para observar e comparar o mapa com o território que ele representa? No mapa temos a informações mais importantes. Normalmente são as informações primordiais que nos indicam o caminho. Nele podem estar representadas as ruas, os pontos mais conhecidos, estações de metrô, terminais rodoviários e coisas assim. Imagino que você já tenha percebido que as dimensões não são exatamente as mesmas do território. Quando chegamos lá, notamos muitos detalhes que o mapa não continha e sem dúvida são detalhes que fazem a diferença e, muitas vezes, a beleza do local. No mapa não vemos luzes, fachadas de construções, a beleza das praias e tampouco o quanto a rua está esburacada. Concorda que podemos então afirmar que o mapa não é o território? Ele o representa e nos dá indícios, mas não é exatamente o território. A Programação NeurolinguÍstica, que estuda o funcionamento da mente humana, utiliza esta analogia como base para explicar as nossas diferenças.

“Mapa não é território”, trocando em miúdos: O mundo e o seu dia a dia é o território enquanto nossas idéias, nosso jeito de ver este mundo, é um mapa.
Portanto cada um de nós tem em nossa mente um mapa que representa a realidade. Se já concordamos que um mapa não é igual ao território que representa, podemos chegar à conclusão que cada pessoa vê o mundo da sua maneira, ou seja, utilizando o seu próprio mapa.

A distinção entre os diversos mapas gera conflito entre as pessoas, até por que é comum acharmos que somos os donos da verdade. Quando pensamos  assim, estamos desconsiderando o mapa do outro, ou seja, estamos deixando de lado toda a vivencia, experiência, conhecimento e essência do outro.



"O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor." Romanos 13:10

Como cristãos sabemos que devemos amar até mesmo aqueles que não gostam da gente, mas também sabemos o quanto isto é difícil. Em compensação, é fácil gostar das pessoas com as quais nos damos bem e que também gostam de nós. Por que é mais fácil? Por que nos damos bem com aqueles que têm afinidade conosco, voltando a nossa analogia, é fácil nos relacionarmos bem com as pessoas que têm mapas semelhantes aos nossos. Parece confuso não é mesmo? A boa notícia é que os mapas podem ser ampliados, podem incluir novos detalhes do território e assim se tornarem mais eficazes e mais úteis para nos guiar pelos caminhos da nossa viagem.  

Ampliamos mapas quando olhamos com os olhos dos outros e criamos a possibilidade dos outros olharem com nossos olhos. Seria como se todos usassem óculos e pudessem trocar e um olhar pela lente do outro. Assim compreendendo a visão de mundo do outro, além de aprender poderíamos também ensinar e trazer o foco da visão para o ângulo que nós interessa no momento.

Se fosse possível colocar tudo o que escrevi até agora num grande filtro, como aqueles que usamos para coar café penso que RESPEITO seria o produto.

Marcia Cristina Peixoto Vieira


 


 "Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação." Romanos 15:2

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